Por Ângela Franco
Não há dúvida alguma que a tecnologia está presente em todos os setores da vida e da sociedade. Nos últimos 10 anos, ultrapassamos as barreiras da chamada “Revolução Tecnológica” e vivemos hoje completamente dependentes dos computadores, smartphones, aplicativos entre outras ferramentas que se tornaram simplesmente indispensáveis para qualquer atividade seja ela profissional ou pessoal.
O judiciário brasileiro, por óbvio, teve que se adaptar rapidamente a esta nova ordem mundial e desde os anos 2000 passou a implantar os sistemas processuais eletrônicos que atualmente encontram-se em pleno funcionamento em todos os estados da federação, imprimindo mais agilidade e confiança aos processos.
Da mesma forma, a advocacia empresarial mudou. Os empresários precisam de uma assessoria jurídica digital, ágil e que possa ser traduzida em números, planilhas, gráficos e prognósticos.
A utilização de programas, sites e redes sociais detalham a “persona digital” das empresas, suas perspectivas e sedimentam o caminho a ser percorrido, descortinando alternativas e facilitando a tomada de decisões diante de cenários por vezes não tão claros e cheios de nuances.
Mas atenção, a tecnologia não é tudo ! Uma leitura superficial e desprovida de uma contextualização jurídica humanizada poderá provocar seríssimos prejuízos à atividade empresarial. O componente humano continua sendo vital até mesmo porque, em primeira e última análise, as questões judiciais sempre se encerrarão com a participação humana, seja através de um juiz ou de uma composição entre as partes.
Diante de tantas e tão rápidas mudanças o que fica é a certeza de que a palavra de ordem continua sendo EQUILÍBRIO! A boa utilização das ferramentas tecnológicas aliada a técnica jurídica humanizada são ingredientes indispensáveis para a obtenção de resultados cada vez mais previsíveis e positivos para as empresas.